Pesquisa com 610 indivíduos associa características horizontais e verticais em busca do diagnóstico diferencial da má-oclusão de classe II.
AUTORES
Fabio Yanikian
Especialista e mestre em Ortodontia – Fousp.
Orcid: 0000-0002-5997-4032.
Soo Kim Young Weffort
Especialista, mestra e doutora em Ortodontia – Fousp.
Orcid: 0000-0001-8749-2914.
Solange Mongelli de Fantini
Professora doutora da disciplina de Ortodontia – Fousp.
Orcid: 0000-0003-4360-5547.
RESUMO
A prevalência do componente vertical na má-oclusão de classe II tem sido observada e relatada com grande ênfase, assim como sua relação com o componente horizontal baseado em um diagnóstico diferencial, promovendo, dessa forma, a individualização do tratamento. O controle da erupção dos dentes posteriores nos pacientes em crescimento, assim como a intrusão dos elementos nos pacientes adultos, promove a diminuição da dimensão vertical da face pela rotação mandibular no sentido anti-horário, e o ganho horizontal obtido pela projeção do mento. Elementos de diagnóstico, como o índice de Jarabak, análise facial, VTO de Ricketts e modelos de gesso troquelados montados em articulador semiajustável, são utilizados para avaliar o excesso vertical facial, assim como quantificar e verificar os movimentos dentários. O controle vertical posterior pode ser uma alternativa clínica para a busca de melhores resultados, tanto na estética facial quanto na oclusão final, para pacientes com más-oclusões de classe II vertical.
Unitermos – Controle vertical; Má-oclusão de classe II; Rotação mandibular.
ABSTRACT
The prevalence of the vertical component in Class II malocclusion has been observed and reported with great emphasis. It also has contributed to the establishment of differential diagnosis and its relation to the horizontal component, which will result in individualization of the treatment goal. The eruption control of the posterior teeth in growing patients, as well as its intrusion of the face by the in adult patients, decreases the vertical dimension by the counterclockwise mandibular rotation and also results in an horizontal gain, obtained by the projection of the chin. Diagnostic elements such as Jarabak index, facial analysis, Ricketts’ VTO, and cast mounted in semi-adjustable articulator are used to assess facial vertical excess and also to quantify and verify dental movements. The posterior vertical control approach can be a clinical alternative for achieving better results in both facial aesthetics and final occlusion for vertical class II patients.
Key words – Vertical control; Class II malocclusion; Mandibular rotation.
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