AUTORES
Carolina Fernanda Mota Rodrigues
Graduanda em Odontologia – Universidade Norte do Paraná.
Orcid: 0000-0002-7419-4165.
Graziela Hernandes Volpato
Doutoranda em Odontologia – Universidade Norte do Paraná; Mestra em Ortodontia – Universidade do Sagrado Coração.
Orcid: 0000-0002-8781-145X.
Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin
Doutora em Ortodontia – Faculdade de Odontologia de Bauru.
Orcid: 0000-0002-4283-1051.
Victor de Miranda Ladewig
Doutorando em Biologia Oral e mestre em Ortodontia – Universidade do Sagrado Coração.
Orcid: 0000-0001-6401-1299.
Paula Vanessa Pedron Oltramari-Navarro
Doutora em Ortodontia – Faculdade de Odontologia de Bauru.
Orcid: 0000-0002-2285-5179.
Ana Cláudia de Castro Ferreira Conti
Doutora em Ortodontia – Faculdade de Odontologia de Bauru.
Orcid: 0000-0001-9658-1652.
RESUMO
Este estudo teve como objetivo avaliar o uso de mini-implantes e exodontias no tratamento ortodôntico sob a ótica dos ortodontistas, assim como avaliar o conhecimento desses protocolos por parte dos pacientes. Foram entrevistados 200 indivíduos divididos igualmente em dois grupos – ortodontistas e pacientes. Foram aplicados dois questionários, um aos pacientes e outro aos ortodontistas. Questões sobre porcentagens de tratamentos realizados com auxílio de mini-implantes e extrações dentárias foram respondidas pelos profissionais. Perguntas sobre aceitação desses protocolos de tratamento e disposição a pagar mais por dispositivos para otimização do tratamento foram respondidas pelos pacientes. Para verificar associação entre as variáveis, foi utilizado o teste de Qui-quadrado e adotado nível de significância de 5%. Em relação aos mini-implantes, apenas 11% dos profissionais afirmaram nunca utilizá-los, enquanto apenas 3% não lançam mão de exodontias de dentes permanentes. Em relação aos pacientes, todos estariam dispostos a pagar mais por dispositivos que simplificassem ou otimizassem o tempo de tratamento, sendo que a maioria pagaria entre 5% e 10% a mais do valor do tratamento. Ademais, 50% estariam dispostos a se submeter ao tratamento com auxílio de mini-implantes, enquanto 47% aceitariam a exodontia de dentes permanentes. A utilização de mini-implantes e a realização de exodontias são procedimentos bem difundidos entre os ortodontistas. Os pacientes, por sua vez, estão dispostos a se submeter a esses protocolos e pagariam os custos de dispositivos necessários para otimização no tempo de seus tratamentos.
Palavras-chave – Ortodontia corretiva; Procedimentos de ancoragem ortodôntica; Extração dentária.
ABSTRACT
The aim of the present study was to evaluate how often mini-implants and extractions are performed by the orthodontists as well as their knowledge about those techniques. There were 200 subjects interviewed, equally divided in two groups: orthodontists and patients. The first group had 62 women and 38 men with an average age of 38.08 years-old. Moreover, the patients group had 52 women and 48 men and it was 22.61 years-old. Two questionnaires were applied. The first asking about frequency of use of mini implant or extraction to improve the orthodontic treatment was answered by the professionals. The second questionnaire was answered by the patients, and it was about treatment protocols acceptance and how much they agree to pay for techniques to reduce their treatment time. The Chi-Square test was applied at the 5% significance level. The results shown that only 11% of orthodontists had never used mini-implants while 3% never ask for teeth extraction in order to simplify the orthodontic treatment. Futhermore, all the patients would pay more to improve their treatment. The majority would accept to pay 5% to 10% more. The use of mini-implant would be well accepted for 50% of the patients and only 47% would accept the tooth extraction. Overall, both mini-implants and tooth extraction are techniques well known by the orthodontists. Patients accept both treatment protocols and do not mind in pay something more to optimize their treatment.
Key words – Orthodontics corrective; Orthodontic anchorage procedures; Tooth extraction.
Recebido em dez/2019
Aprovado em jan/2020