Artigo mostra que incisivos permanentes impactados ocorrem em uma fase quando a criança está com a idade entre sete e dez anos e abordam o tratamento.
AUTORES
Marlos Loiola
Doutor em Ortodontia – Unesp Araraquara; Coordenador do curso de especialização – Iappem/Funorte; Professor do curso de especialização em Ortodontia – Núcleo/FBB.
Orcid: 0000-0002-9712-395X.
Wendel Shibasaki
Doutor em Ortodontia – Unesp Araraquara; Professor do curso de especialização em Ortodontia – Núcleo/FBB.
Orcid: 0000-0002-6900-112X.
Lucineide Lima
Mestra e doutora em Odontologia – Unopar.
Orcid: 0000-0002-7041-2460.
Maria Cecília Seixas Vieira
Mestra e aluna do programa de pós-graduação em Odontologia – Unopar.
Orcid: 0000-0003-2070-1958.
Thais Fernandes Poleti
Mestra, doutora e pós-doutora em Ortodontia – FOB-USP; Professora e coordenadora da pós-graduação strictu sensu em Odontologia – Unopar.
Orcid: 0000-0002-4368-8568.
Flavio Cotrim-Ferreira
Mestre em Ortodontia e doutor em Diagnóstico Bucal – Fousp; Professor associado dos cursos de graduação em Odontologia, especialização e mestrado em Ortodontia – Instituto Vellini/Uniararas.
Orcid: 0000-0002-1625-3120.
RESUMO
A impacção do incisivo central permanente ocorre em uma fase quando a criança está com a idade entre sete e dez anos, coincidindo com a fase de dentição mista, sendo necessária uma intervenção cuja taxa de sucesso do tracionamento depende do grau de dilaceração, estágio de formação das raízes e posição do dente. O tratamento é relativamente longo e significativamente afetado pela altura inicial do dente impactado. Bons resultados estéticos a longo prazo são obtidos com o tracionamento, associado a uma técnica cirúrgica de erupção fechada. As tomografias computadorizadas oferecem informações valiosas para avaliar a posição dos dentes impactados, possíveis obstáculos e o grau da dilaceração radicular, facilitando a interação e a cooperação multidisciplinar e tornando o planejamento mais previsível e adequado, fazendo com que essa alternativa de tratamento precoce tenha a possibilidade de devolver aos pacientes um conforto estético, funcional e emocional.
Palavras-chave – Dente não erupcionado; Incisivo; Tomografia computadorizada.
ABSTRACT
The impaction of the permanent central incisor occurs at a stage when the child is aged between 7 and 10 years, which coincides with the mixed dentition stage. An intervention is necessary, where the success rate of traction depends on dilaceration, stage of root formation and tooth position. Treatment is relatively long and is significantly affected by the initial height of the impacted tooth. Good long-term esthetic results are obtained with traction associated with a closed eruption surgical technique. Computed tomography scans provide valuable information to assess the position of impacted teeth, possible obstacles and the degree of root dilaceration, facilitating multidisciplinary interaction and cooperation. Which makes planning more predictable and appropriate. Making this early treatment alternative have the possibility of returning patients to aesthetic, functional and emotional comfort.
Key words – Tooth unerupted; Incisor; Computed tomography.