Efeitos na arcada dentária superior por meio do arco de intrusão de Connecticut (CIA)

Efeitos na arcada dentária superior por meio do arco de intrusão de Connecticut (CIA)

Compartilhar

Artigo avalia e compara os efeitos produzidos na arcada dentária superior por meio do arco de intrusão de Connecticut (CIA).

O espaço Ciência Brasil é reservado para a divulgação das pesquisas recentemente publicadas por ortodontistas brasileiros e estrangeiros em periódicos internacionais. Confira uma dessas pesquisas:

Schwertner A, de Almeida RR, de Almeida-Pedrin RR, Fernandes TMF, Oltramari P, de Almeida MR. A prospective clinical trial of the eff ects produced by the Connecticut intrusion arch on the maxillary dental arch. Angle Orthod 2020;28. DOI: 10.2319/102219-666.1.

RESUMO

Objetivo: avaliar e comparar os efeitos produzidos na arcada dentária superior por meio do arco de intrusão de Connecticut (CIA), com ou sem uma dobra na extremidade distal do tubo dos primeiros molares.

Material e métodos: o estudo incluiu 44 pacientes com idade média de 13,1 ± 1,8 anos tratados para mordida profunda com CIA, divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1 (G1), formado por 22 pacientes com média de idade inicial de 12,72 ± 1,74 anos, tratados com a CIA na arcada superior sem dobra na superfície distal do tubo dos primeiros molares; e Grupo 2 (G2), formado por 22 pacientes com média de idade inicial de 13,67 ± 2,03 anos tratados com a CIA com dobra distal. As telerradiografias laterais foram disponíveis antes do tratamento (T1) e após a intrusão dos incisivos superiores (T2). O período médio de tratamento foi de 5,5 ± 1,45 meses. As alterações intragrupos e intergrupos no incisivo superior e as posições molares foram analisadas por testes t pareados e independentes associados ao teste de Holm-Bonferroni para comparações múltiplas (p < 0,05).

Resultados: houve diferenças significativas entre os grupos quanto ao deslocamento dos incisivos superiores. Os incisivos superiores vestibularizaram (2,17º) e proclinaram (1,68 mm) no Grupo 1, enquanto no Grupo 2 foram observadas inclinação palatina (1,99º) e retrusão (1,13 mm). Não houve diferenças significativas para as posições dos molares entre os grupos.

Conclusão: a presença ou ausência de dobra distal no CIA afeta a inclinação e a proclinação dos incisivos durante a mecânica de intrusão.